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Fechamento da fábrica da Papaiz na Bahia deixa mil trabalhadores desempregados

  • Foto do escritor: 071 News
    071 News
  • 8 de fev. de 2024
  • 2 min de leitura

A empresa de cadeados e fechaduras vai transferir suas operações para São Paulo, após dez anos de atuação na Bahia

Foto: Reprodução

A empresa de cadeados e fechaduras Papaiz anunciou o fim das suas operações na Bahia, após dez anos de atuação em Salvador. A decisão afeta cerca de mil trabalhadores, que ficarão desempregados até o final deste ano, quando a transferência para a cidade de Porto Feliz, em São Paulo, será concluída. A empresa alegou questões estratégicas e de mercado para justificar a mudança.


A notícia pegou os trabalhadores de surpresa, que esperavam uma expansão da fábrica, localizada na Estrada de Pirajá. Em 2015, a Papaiz foi adquirida pelo grupo sueco Assa Abloy, que na época anunciou planos de transformar a unidade de Salvador em um polo exportador e aumentar o portfólio de produtos fabricados. A empresa foi pioneira em inserir o conceito de estilo e design no mundo dos cadeados e fechaduras residenciais.


A empresa informou que está em negociação com o sindicato dos metalúrgicos para prestar todo o apoio possível aos trabalhadores e facilitar as recolocações no mercado de trabalho. A empresa também disse que vai cumprir todas as obrigações trabalhistas e indenizar os funcionários de acordo com a legislação.


O fechamento da fábrica da Papaiz na Bahia representa um impacto social e econômico para os trabalhadores e a cidade. Além da perda de renda e de oportunidades de emprego, os trabalhadores terão que lidar com o desafio de se qualificar para outras áreas de atuação. A cidade, por sua vez, perderá um importante polo industrial, que gerava impostos e movimentava a economia local.


O caso da Papaiz é mais um exemplo da desindustrialização que vem afetando a Bahia nos últimos anos. Segundo dados do IBGE, a participação da indústria no PIB baiano caiu de 22,4% em 2010 para 17,8% em 2019. A crise econômica, a falta de competitividade, os desafios relacionados à infraestrutura urbana e a burocracia são alguns dos fatores que dificultam o desenvolvimento do setor no estado.

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